terça-feira, 27 de novembro de 2007

Caro modelista,


É com muita alegria que vimos a repercussão do nosso blog. Recebemos uma série de emails e comentários no próprio blog. Entre os comentários destacamos um do nosso amigo Marcelo Kraiser. Ele pede para criarmos um campo só para modelismo em papel. Queríamos esclarecer que a idéia do blog é para todos os modelistas independente do material utilizado, seja ele papel, rezina, kits plásticos, madeiras, ou qualquer outro, mostrar suas técnicas, pois acreditamos que estas técnicas podem ser utilizadas com qualquer material e a maioria das informações podem ser aproveitadas por todos. Por este motivo temos um blog e não um fórum com distribuição de campos como na Webkits. A idéia do blog é que um determinado artigo seja completado pelos comentários dos diversos modelistas.


Como primeiro tópico do nosso blog irei falar um pouco sobre os submarinos alemães.


U-Boot (Inglês: U-Boat, também utilizado em português) é originado da palavra alemã Unterseeboot (literalmente "barco debaixo-de-água"). O termo deriva do sistema da Marinha Alemã de dar nome aos seus submarinos de U- seguido de um número. Normalmente é empregado na língua inglesa para designar qualquer um dos submarinos alemães da Primeira e Segunda Guerra Mundial. Em alemão, este termo é usado para designar qualquer submarino. Os principais alvos das campanhas dos U-boats em ambas as guerras mundiais eram os navios de carga que transportavam mercadorias dos EUA e Canadá para a Europa.


Primeira Guerra Mundial

Em Maio de 1915, o U-Boot U-20 afundou o RMS Lusitania. Embora tenha havido uma grande revolta por um navio mercante "inocente" ter sido afundado, os historiadores acreditam que o Lusitania transportava 10 toneladas de armas à bordo, tornando-o um alvo válido sob as leis internacionais. Das 1.195 vidas perdidas, 123 eram civis Americanos. O evento fez com que a opinião pública Americana contra a Alemanha tivesse um fator significante no envolvimento dos EUA na guerra, ao lado dos Aliados.

Com os EUA ao lado dos Aliados, a Alemanha anunciou, a 31 de Janeiro de 1917, que os seus submarinos atacariam os navios mercantes sem qualquer aviso prévio, dando origem à Primeira Batalha do Atlântico.

Segunda Guerra Mundial

Durante a Segunda Guerra Mundial, os submarinos alemães eram o maior componente da batalha do Atlântico, que durou até à invasão da Europa. Durante as fases iniciais da guerra e após a entrada dos Estados Unidos na guerra, os submarinos alemães foram extremamente eficazes a destruir navios de carga aliados, aproximando-se da costa atlântica dos EUA e até mesmo do Golfo do México. Os avanços nas táticas dos comboios navais, radar, sonar, cargas de profundidade, a descodificação dos códigos da Enigma e a introdução da escolta aérea diminuíram a eficácia dos submarinos alemães. No final da guerra a frota alemã tinha sofrido extremas baixas, perdendo 743 embarcações e cerca de 30.000 marinheiros.



U-Boot Tipo VII

Com mais de 650 barcos construídos, o Tipo VII foi o mais importante dos submarinos alemães da Kriegsmarine. Construídos entre 1936 e 1944 estes barcos eram operados principalmente no Atlântico Norte e eram conhecidos como "Rudeltaktik”. Além de excelentes torpedeiros

escapavam de ataques com minas de profundidade por causa de sua agilidade em manobras e mergulhos em velocidade. Pouco tempo após a introdução do primeiro modelo, uma versão melhorada foi construída com uma melhor manobrabilidade (Tipo VIIB). A variante Tipo VIIC/41 foi feita de aço espesso para aumentar o mergulho profundo. Hoje em dia, um desses barcos, U995, está em exibição em Laboe, Alemanha.

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